Que as palavras não sejam apenas versos, mas verbos, vivos no coração, aparentes no mundo! Sejam bem-vindos!
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Crer é também pensar!
"(...) e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós."
1 Pedro 3:15
"Fé que pensa, razão que crê" é a frase base da Aliança Bíblica Universitária, movimento estudantil internacional, o qual me envolvi desde o início da minha graduação em 2008 e que criei muito gosto e carinho.
Desde então, desafiada pela frase e pelo contexto universitário, comecei a enfrentar situações de questionamento da fé e crenças. Em um cenário como esse, por inúmeras vezes, recebemos informações que nos convidam a "por em cheque" Deus e Sua existência e que nos tentam levar a abandonar tudo aquilo que não é comprovado.
Foi através do livro de John Stott, teólogo cristão, autor de várias obras publicadas pela Editora ABU, que encontrei alguns argumentos para aquilo que se dizia "fé que pensa, razão que crê". Em um pequeno livro de Stott "Crer é Também Pensar", lido em poucas horas numa tarde das férias de verão da faculdade, que encontrei mais razões para dizer que meu culto ao Senhor é racional, conforme Romanos 12:1.
“A fé e o pensamento caminham juntos; e é impossível crer sem pensar.”
Hoje, 27 de Julho de 2011, aos 90 anos, falece John Stott, partindo para junto do Pai.
Esta é uma singela homenagem a um homem que ousou ser testemunha fiel de Cristo, que influenciou tantos universitários e leitores. Que demonstrou de forma tão simples, um amor ao evangelho de Jesus, que fez parte da minha história, que me influenciou e me fez admirá-lo!
“Testemunho não é sinônimo de autobiografia. Quando estamos realmente testemunhando, não falamos de nós mesmos, mas de Cristo.”
J. Stoott (1921-2011)
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Ao Pé da Letra
domingo, 6 de março de 2011
Quanto tempo mais?
Nesses dias chuvosos pré-carnaval, aproveitei para assistir o tão comentado...
127 horas é um filme baseado em fatos reais que conta a experiência de Aron Ralston, alpinista americano, em uma aventura no Canyon de Utah.Dirigido por Danny Boyle, o longa mostra a vida de Aron antes e depois do incidente sofrido nessa escalada ao ficar com seu braço preso entre uma rocha e se deparar com a dificuldade de estar sozinho e passar praticamente 5 dias nessa situação.
A princípio, Aron Ralston aparece como um jovem descontraído, que "não deve nada a ninguém" e vive a seu bel prazer, fazendo sempre o que lhe agrada.Raramente atendia as ligações da mãe,portanto era difícil que soubessem onde ele estava.Ele na verdade não queria ser achado, não precisava de ninguém a não ser sua mochila, seu headphone, sua andrenalina e sentimento de liberdade.
As coisas mudam quando acidentalmente Aron cai e fica com o braço direito preso.Tenta de todas as maneiras se soltar, porém, passado algumas horas ele entende que a situação era grave e que não seria tão fácil sair dali.Com pouco alimento, pouca água e numa posição não tão confortável, luta pela sobrevivência.
O que me admira na atitude do alpinista demonstrada no filme foi a sede de viver e não desistir, mesmo sozinho com um problema que parecia praticamente invencível.Ele estava em uma situação de hábito dele, talvez distraído, pois aquele tipo de aventura não era estranha. Quantas vezes mantendo nossa rotina somos surpreendidos por dificuldades e obstáculos que parecem intransponíveis. Me pergunto se nossa atitude é a mesma que a de Ralston, de lutar com todas as forças, com todas as ferramentas, com tudo aquilo que temos em mãos, e não nos darmos por vencidos, mas irmos além da "última gota".
Uma segunda reflexão que me veio ao assistir o filme, foi quanto tempos nós precisamos ou quantos acontecimentos nós necessitamos passar para percebemos que algumas atitudes que parecem simples, podem fazer toda diferença para nós e para aqueles que convivem conosco, como atender ou fazer um telefonema, dizer algo a alguém, etc...
O aventureiro foi compreendendo isso aos poucos, nos momentos de aflição em que passava. Percebeu que nem tudo daria para ser feito sozinho como sempre foi com ele e o quanto ele deveria valorizar aqueles que o amavam e se preocupavam com ele.
Recomendaram pra mim, igualmente recomendo.
;D
127 horas é um filme baseado em fatos reais que conta a experiência de Aron Ralston, alpinista americano, em uma aventura no Canyon de Utah.Dirigido por Danny Boyle, o longa mostra a vida de Aron antes e depois do incidente sofrido nessa escalada ao ficar com seu braço preso entre uma rocha e se deparar com a dificuldade de estar sozinho e passar praticamente 5 dias nessa situação.
A princípio, Aron Ralston aparece como um jovem descontraído, que "não deve nada a ninguém" e vive a seu bel prazer, fazendo sempre o que lhe agrada.Raramente atendia as ligações da mãe,portanto era difícil que soubessem onde ele estava.Ele na verdade não queria ser achado, não precisava de ninguém a não ser sua mochila, seu headphone, sua andrenalina e sentimento de liberdade.
As coisas mudam quando acidentalmente Aron cai e fica com o braço direito preso.Tenta de todas as maneiras se soltar, porém, passado algumas horas ele entende que a situação era grave e que não seria tão fácil sair dali.Com pouco alimento, pouca água e numa posição não tão confortável, luta pela sobrevivência.
O que me admira na atitude do alpinista demonstrada no filme foi a sede de viver e não desistir, mesmo sozinho com um problema que parecia praticamente invencível.Ele estava em uma situação de hábito dele, talvez distraído, pois aquele tipo de aventura não era estranha. Quantas vezes mantendo nossa rotina somos surpreendidos por dificuldades e obstáculos que parecem intransponíveis. Me pergunto se nossa atitude é a mesma que a de Ralston, de lutar com todas as forças, com todas as ferramentas, com tudo aquilo que temos em mãos, e não nos darmos por vencidos, mas irmos além da "última gota".
Uma segunda reflexão que me veio ao assistir o filme, foi quanto tempos nós precisamos ou quantos acontecimentos nós necessitamos passar para percebemos que algumas atitudes que parecem simples, podem fazer toda diferença para nós e para aqueles que convivem conosco, como atender ou fazer um telefonema, dizer algo a alguém, etc...
O aventureiro foi compreendendo isso aos poucos, nos momentos de aflição em que passava. Percebeu que nem tudo daria para ser feito sozinho como sempre foi com ele e o quanto ele deveria valorizar aqueles que o amavam e se preocupavam com ele.
Recomendaram pra mim, igualmente recomendo.
;D
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Violão, flores e esperança
Hoje eu orei a Deus
por mais flores no jardim do mundo
por mais risos nos cantos dos fundos
por mais empatias entre os reis da terra
por mais poesias na alma e no corpo dos enclausurados.
Hoje eu chorei a Deus
em prol da paz para quem não tem pão
em grito atroz contra os poderosos
como um porta-voz dos descalçados e traficados.
Hoje eu cantei para Deus
grato pela graça que não desiste
nem de mim e nem de tudo enfim
que se esmere em desacreditar nEle.
Hoje eu creio
por causa da manjedoura onde uma criança se fez esperança
por causa da cruz onde avistou-se a bonança
por causa da páscoa onde a certeza da vida descansa.Fábio Mendes
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